No Cais do Pinhão, os irmãos, os avós e os primos encontraram um grupo de meninos de Lazarim, que tinham chegado de autocarro para descerem o rio Douro. Como existia no cais um parque infantil, as crianças misturaram-se umas com as outras e durante algum tempo brincaram entusiasmadas, nos escorregas e nos balouços. A certa altura, a Maria do Mar escorregou e esmurrou o cotovelo e, aflita correu para o rio lavar a ferida que sangrava. A Débora e a Andreia de Lazarim ao verem aquilo exclamaram:
– Cuidado! A água pode estar poluída e podes ganhar uma infecção!… Lava, antes, com a água da minha garrafa. Ao mesmo tempo, as duas amigas de Lazarim olharam uma para a outra e disseram:
– Como seria bom, neste momento, estarmos na nossa terra junto ao nosso Varozela! Aí, sim, podias lavar a tua ferida, pois a água que nele corre é límpida e cristalina. Se assim não fosse, não teríamos o prazer de saborear as deliciosas trutas que nele se criam.
Em jeito de convite a Débora e a Andreia disseram ao avô, à avó e a todos os outros:
– Visitem a nossa Vila! Vão a Lazarim e matem a sede com a água fresca das nossas fontes!
– Admirados, a Maria do Mar e Oceano exclamaram:
– Continuai a proteger a vossa água – que é ouro! Estareis, assim, a contribuir para o bem de todos.
Aproveitando a oportunidade, o avô Artur retomou a conversa que tinha ficado por acabar, sobre o que seria mais importante: o oceano, o mar ou os rios, abordando o problema actual que a todos preocupa – A POLUIÇÃO DA ÁGUA.
Alunos do 3º e 4º Ano da EB1 de LAZARIM
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