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ÁGUA, Ouro do Século XXI – Uma animação

Trabalho realizado pelos alunos do 4.º ano da EB1 de Várzea de Abrunhais, no ano lectivo 2009/10.

ÁGUA, Ouro do Século XXI (9)

O Severino, aluno de Vila Meã, que estava com a Cátia ouviu atentamente tudo que foi dito.
No dia seguinte, na escola, pediu à professora para falar de um assunto muito importante e alertou toda a turma para a não utilização dos químicos na agricultura, pois iria poluir a água existente no solo.
A Bárbara, cujo pai trabalha nas Águas de Trás-os-Montes, referiu que a água pode ser contaminada de muitas maneiras: – Pela acumulação de lixos e detritos junto de fontes poços e cursos de água;
-Pelos esgotos domésticos que aldeias, vilas e cidades lançam nos rios ou nos mares;
-Pelos resíduos tóxicos que algumas fábricas lançam nos rios;
-Pela lavagem não autorizada, de barcos no alto mar, que largam combustível…
Então todos os alunos concordaram que a água é um Recurso Natural Fundamental no Planeta Terra e que por isso é dever de todos nós não a poluir, poupá-la e protegê-la, pois ela é o OURO DO SÉCULO XXI.
Alunos do 4º ano da EB1 de Vila Meã

Água, ouro do século XXI (8)

Nesse dia quente estava a Rosalina, menina da escola de Mós, a comtemplar o rio Douro pela primeira vez e ao ver os colegas de Lazarim aproximou-se, ouviu o avô Artur e ficou a pensar:
– Os rios devem ser mais importantes porque a água não é salgada e podemos utilizá-la para beber.
O Rui, espantado ao ouvir a resposta da sua colega Rosalina explicou:
– A água dos rios não se pode beber nem utilizar antes de ser tratada porque tem micróbios causados pelo lixo que todos fazemos. É preciso reduzir o lixo e colocá-lo nos recipientes próprios para que possa ser reciclado.
– Sabes que um sexto da população mundial não tem água potável para beber?
– Não sabia! – respondeu a Cátia.
– Isso é um problema muito grave e todos nós temos de ajudar.
– Vou alertar os meus pais e os meus vizinhos para que deixem de usar produtos químicos porque se infiltram no solo e vão ter aos rios, aos mares e aos oceanos.

EB1 de Mós

4º ano

ÁGUA, OURO DO SÉC. XXI (7)

     No Cais do Pinhão, os irmãos, os avós e os primos encontraram um grupo de meninos de Lazarim, que tinham chegado de autocarro para descerem o rio Douro. Como existia no cais um parque infantil, as crianças misturaram-se umas com as outras e durante algum tempo brincaram entusiasmadas, nos escorregas e nos balouços. A certa altura, a Maria do Mar escorregou e esmurrou o cotovelo e, aflita correu para o rio lavar a ferida que sangrava. A Débora e a Andreia de Lazarim ao verem aquilo exclamaram:

      Cuidado! A água pode estar poluída e podes ganhar uma infecção!… Lava, antes, com a água da minha garrafa. Ao mesmo tempo, as duas amigas de Lazarim olharam uma para a outra e disseram:

      Como seria bom, neste momento, estarmos na nossa terra junto ao nosso Varozela! Aí, sim, podias lavar a tua ferida, pois a água que nele corre é límpida e cristalina. Se assim não fosse, não teríamos o prazer de saborear as deliciosas trutas que nele se criam.

     Em jeito de convite a Débora e a Andreia disseram ao avô, à avó e a todos os outros:

      Visitem a nossa Vila! Vão a Lazarim e matem a sede com a água fresca das nossas fontes!

      Admirados, a Maria do Mar e  Oceano exclamaram:

      Continuai a proteger a vossa água – que é ouro! Estareis, assim, a contribuir para o bem de todos.

      Aproveitando a oportunidade, o avô Artur retomou a conversa que tinha ficado por acabar, sobre o que seria mais importante: o oceano, o mar ou os rios, abordando o problema actual que a todos preocupa – A POLUIÇÃO DA ÁGUA.

 

  Alunos do 3º e 4º Ano da  EB1 de LAZARIM

ÁGUA, OURO DO SEC. XXI (6)

Entraram para o barco e iniciaram a viagem rio acima. O barco já trazia muitos turistas estrangeiros. Ao aproximarem-se da Barragem de Bagauste a Susana perguntou:
– Como vamos conseguir passar para o outro lado?!
O avô da Maria do mar e do Oceano explicou que o barco ia entrar numa espécie de tanque, a água começava a subir até ficar com a mesma altura que está do outro lado da barragem, era uma eclusa. E assim o barco continuou a sua viagem até ao Pinhão.
Iam apreciando a paisagem e a Maria do Mar e o Oceano estavam admirados com tantas vinhas ao longo do rio que mais pareciam uma grande escadaria que subia do rio até ao cimo dos montes como se fosse um santuário, da vinha.
Ao lado, a Susana conversava com o Pedro sobre o que seria mais importante: o Oceano ou o Mar; o avô lembrou-lhes que se estavam a esquecer dos rios.
Ainda sem chegarem a uma conclusão, o barco atracou no cais do Pinhão…

Margarida, 4º ano D, EB1 Lamego n.º2

ÁGUA, ouro do século XXI (5)

O avô sorrindo encaminhou-os para o cais.

    Ao descerem as escadas repararam que estavam ali algumas crianças e adultos que conversavam e riam alegremente. Nisto…

    – Avô, avó! Olhem que barco tão grande está a subir o rio! – gritaram os netos.

    Os avós entreolharam-se com ar cúmplice e sorriram .

    Maria do Mar, Oceano, Vânia e Rui exclamaram ansiosos:

   – Afinal, a tal “viagem surpresa” é uma viagem de barco?! – É verdade, quisemos proporcionar-vos um passeio de barco. Vamos subir o rio  Douro até ao Pinhão. – responderam os avós.

          Que maravilha! – Comentaram  entusiasticamente as crianças, abraçando os avós.

À medida que o barco se aproximava ainda lhes parecia maior.

  – É enorme !- disseram Vânia e Rui que nunca tinham estado tão perto de um barco daquele tamanho.

  – Tem dois andares e chama-se “Douro Azul”. – meteram conversa dois meninos que estavam ali perto .

   Maria do Mar e Oceano chegaram-se mais ao grupo e perguntaram:

   – De onde sois e como vos chamais?

   – Nós somos de Lalim. Eu sou o Pedro e ela é a Susana.

   – Prazer em vos conhecer! – responderam todos apresentando-se também .

   – Os nossos pais trouxeram-nos aqui para andarmos de barco. A nossa professora disse-nos que  era um  passeio muito  bonito e que iríamos ver muitas coisas  interessantes.

   Ao subirmos o rio até ao Pinhão vamos passar pela barragem de Bagauste que é muito importante para a produção de energia eléctrica. – comentou a Susana .

   – É verdade! – afirmou  Maria do Mar. – A minha professora também já nos explicou isso. Ela diz que a força motriz da água é tão forte que faz girar as turbinas com tanta força que  elas produzem electricidade.

   – Olhem, estão a ver aquele barco tão engraçado, no meio do rio, cheio de pipas? –  questionou o Pedro. – É um barco rabelo, antigamente servia para transportar o famoso vinho do Porto que se fabricava aqui na Régua, nos armazéns da Casa do Douro e era levado nesses barcos pelo rio até às cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, onde era armazenado para depois ser vendido, principalmente aos Ingleses.

   O avô Artur continuou:

   – O rio Douro era uma importante via de comunicação. Ultimamente esta via fluvial é utilizada pelos barcos de recreio que trazem muitos turistas, principalmente estrangeiros que vêm visitar esta lindíssima Região Duriense.

   O rio Douro agora é navegável desde a sua foz até Barca d’Alva graças às inúmeras barragens que nele foram construídas.

   Nisto, o ”Douro Azul“ chega ao cais…    

 

EB1 de Lalim

ÁGUA, ouro do século XXI (4)

Nesse dia o avô disse-lhes:

– Esta noite vão dormir a casa dos vossos primos, na Galvâ, porque de manhã bem cedinho vamos fazer uma viagem.

– Vamos viajar para onde, avô? – Perguntou Oceano.

– É uma surpresa, por isso só amanhã vos digo.

Em casa dos primos, Vânia e Rui, o assunto foi sempre a “viagem surpresa”.

Às 7h:30 m ouvimos a voz da avó Maria:

-Toca a levantar meninos, está na hora!

Maria do Mar, Oceano, Vânia e Rui, levantam-se com um brilho nos olhos:

– Qual será a surpresa?!

A avó Maria e o avô Artur, já estavam prontos com a cesta da merenda.

-É essa a surpresa? – Perguntaram eles.

Os avós sorriram e não responderam.

– Vamos rápido para não perdermos o autocarro, disse o avô.

Maria do Mar e Oceano iam admirados com a bela paisagem do Douro.

– Chegámos! – Disse o avô. Estamos na Régua.

– E a surpresa avô?

O avô sorrindo encaminhou-os para o cais…

EB1 Galvã

Água, ouro do século XXI (3)

Quando o senhor Armando chegou viu que a torneira tinha que ser mudada.

Neste momento, entra uma senhora idosa e de aspecto muito pobre carregando um cesto cheio de lenha.

-O que fazem na minha humilde e pequena casa? – Perguntou a senhora.

-Desculpe, pensámos que a casa estava abandonada! – Respondeu a Maria do Mar muito admirada.

            A velha senhora explicou que ocupou aquela casa pois não tinha onde morar e andava de terra em terra.

O avô Artur contou porque motivo estavam todos lá em casa.

– A nossa professora ensina-nos a poupar água. Ela diz que qualquer dia o nosso planeta pode ficar sem água potável e então será impossível haver vida na Terra. – Disse Oceano.

Como a senhora não tinha dinheiro para pagar ao canalizador, o avô Artur ofereceu a torneira nova para se poder poupar a água que era tão protegida pelos seus netos. A pobre velhota agradeceu-lhes muito e ofereceu-lhes algumas das poucas castanhas que tinha.

No dia seguinte, mais uma aventura na vida destes dois irmãos. Os avós levaram-nos a Cepões. Lá, alguns amigos deles iam fazer um magusto e o avô queria aproveitar para mostrar aos netos aquela bonita aldeia.

Maria do Mar e Oceano divertiam-se muito com os avós e nem sabiam da surpresa que estes estavam a preparar-lhes…

 

EB1 de Cepões

ÁGUA, ouro do século XXI (2)

Os dois irmãos entraram, viram uma torneira a verter água e tentaram fechá-la . O esforço foi em vão (a torneira estava velha) e ainda começou a verter mais água.

Os meninos aflitos, correram até casa a contar o sucedido. Logo, o avô Artur foi ver o que se passava. Ficou muito aflito por não conseguir fechar a torneira e, esta, verter cada vez mais.

Eram tempos de seca e a água era “preciosa”- não se podia desperdiçar! Por este motivo, a avó Maria, ajudada pelos netos, colocou um grande balde debaixo da torneira, aproveitando a água que dela caía. Entretanto, o avô Artur foi até Britiande chamar um canalizador – o senhor Armando.

Quando o senhor Armando chegou …   

 

  EB1 de Britiande

Água, ouro do século XXI (1)

Era Outono. O sol brilhava radiosamente e aquecia, como é próprio do Verão de S. Martinho.

Maria do Mar, uma menina de 9 anos, e o seu irmão Oceano, de 8, viviam no Porto e vieram passar férias a casa dos avós maternos, em Várzea de Abrunhais. Eles adoravam fazer aventuras nos campos e nas matas cheias de folhas secas e coloridas. Gostavam de as apanhar e secá-las para fazerem um herbário.

Um dia, os dois irmãos foram passear ao pinhal, apanhar caruma para a fogueira do magusto e, de repente, viram uma casa que parecia abandonada. De dentro saía um ruído estranho! Talvez o barulho de água a cair de uma torneira…

 

EB1 de Várzea de Abrunhais

Olá, mundo!

Este projecto de “Escrita Criativa” tem como objectivo unir os alunos do 3.º e 4.º anos de todas as escolas do 1.º ciclo do Agrupamento Vertical de Escolas da Sé, na elaboração de uma composição colectiva sobre um tema pertinente – ÁGUA -, tentando sensibilizá-los quanto à sua importância.

O título é muito sugestivo e muito prometedor:  Água, ouro do século XXI.