Trabalho realizado pelos alunos do 4.º ano da EB1 de Várzea de Abrunhais, no ano lectivo 2009/10.
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Trabalho realizado pelos alunos do 4.º ano da EB1 de Várzea de Abrunhais, no ano lectivo 2009/10. O Severino, aluno de Vila Meã, que estava com a Cátia ouviu atentamente tudo que foi dito. Nesse dia quente estava a Rosalina, menina da escola de Mós, a comtemplar o rio Douro pela primeira vez e ao ver os colegas de Lazarim aproximou-se, ouviu o avô Artur e ficou a pensar: EB1 de Mós 4º ano No Cais do Pinhão, os irmãos, os avós e os primos encontraram um grupo de meninos de Lazarim, que tinham chegado de autocarro para descerem o rio Douro. Como existia no cais um parque infantil, as crianças misturaram-se umas com as outras e durante algum tempo brincaram entusiasmadas, nos escorregas e nos balouços. A certa altura, a Maria do Mar escorregou e esmurrou o cotovelo e, aflita correu para o rio lavar a ferida que sangrava. A Débora e a Andreia de Lazarim ao verem aquilo exclamaram: – Cuidado! A água pode estar poluída e podes ganhar uma infecção!… Lava, antes, com a água da minha garrafa. Ao mesmo tempo, as duas amigas de Lazarim olharam uma para a outra e disseram: – Como seria bom, neste momento, estarmos na nossa terra junto ao nosso Varozela! Aí, sim, podias lavar a tua ferida, pois a água que nele corre é límpida e cristalina. Se assim não fosse, não teríamos o prazer de saborear as deliciosas trutas que nele se criam. Em jeito de convite a Débora e a Andreia disseram ao avô, à avó e a todos os outros: – Visitem a nossa Vila! Vão a Lazarim e matem a sede com a água fresca das nossas fontes! – Admirados, a Maria do Mar e Oceano exclamaram: – Continuai a proteger a vossa água – que é ouro! Estareis, assim, a contribuir para o bem de todos. Aproveitando a oportunidade, o avô Artur retomou a conversa que tinha ficado por acabar, sobre o que seria mais importante: o oceano, o mar ou os rios, abordando o problema actual que a todos preocupa – A POLUIÇÃO DA ÁGUA.
Alunos do 3º e 4º Ano da EB1 de LAZARIM Entraram para o barco e iniciaram a viagem rio acima. O barco já trazia muitos turistas estrangeiros. Ao aproximarem-se da Barragem de Bagauste a Susana perguntou: Margarida, 4º ano D, EB1 Lamego n.º2 O avô sorrindo encaminhou-os para o cais. Ao descerem as escadas repararam que estavam ali algumas crianças e adultos que conversavam e riam alegremente. Nisto… – Avô, avó! Olhem que barco tão grande está a subir o rio! – gritaram os netos. Os avós entreolharam-se com ar cúmplice e sorriram . Maria do Mar, Oceano, Vânia e Rui exclamaram ansiosos: – Afinal, a tal “viagem surpresa” é uma viagem de barco?! – É verdade, quisemos proporcionar-vos um passeio de barco. Vamos subir o rio Douro até ao Pinhão. – responderam os avós. – Que maravilha! – Comentaram entusiasticamente as crianças, abraçando os avós. À medida que o barco se aproximava ainda lhes parecia maior. – É enorme !- disseram Vânia e Rui que nunca tinham estado tão perto de um barco daquele tamanho. – Tem dois andares e chama-se “Douro Azul”. – meteram conversa dois meninos que estavam ali perto . Maria do Mar e Oceano chegaram-se mais ao grupo e perguntaram: – De onde sois e como vos chamais? – Nós somos de Lalim. Eu sou o Pedro e ela é a Susana. – Prazer em vos conhecer! – responderam todos apresentando-se também . – Os nossos pais trouxeram-nos aqui para andarmos de barco. A nossa professora disse-nos que era um passeio muito bonito e que iríamos ver muitas coisas interessantes. Ao subirmos o rio até ao Pinhão vamos passar pela barragem de Bagauste que é muito importante para a produção de energia eléctrica. – comentou a Susana . – É verdade! – afirmou Maria do Mar. – A minha professora também já nos explicou isso. Ela diz que a força motriz da água é tão forte que faz girar as turbinas com tanta força que elas produzem electricidade. – Olhem, estão a ver aquele barco tão engraçado, no meio do rio, cheio de pipas? – questionou o Pedro. – É um barco rabelo, antigamente servia para transportar o famoso vinho do Porto que se fabricava aqui na Régua, nos armazéns da Casa do Douro e era levado nesses barcos pelo rio até às cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, onde era armazenado para depois ser vendido, principalmente aos Ingleses. O avô Artur continuou: – O rio Douro era uma importante via de comunicação. Ultimamente esta via fluvial é utilizada pelos barcos de recreio que trazem muitos turistas, principalmente estrangeiros que vêm visitar esta lindíssima Região Duriense. O rio Douro agora é navegável desde a sua foz até Barca d’Alva graças às inúmeras barragens que nele foram construídas. Nisto, o ”Douro Azul“ chega ao cais…
EB1 de Lalim Nesse dia o avô disse-lhes: – Esta noite vão dormir a casa dos vossos primos, na Galvâ, porque de manhã bem cedinho vamos fazer uma viagem. – Vamos viajar para onde, avô? – Perguntou Oceano. – É uma surpresa, por isso só amanhã vos digo. Em casa dos primos, Vânia e Rui, o assunto foi sempre a “viagem surpresa”. Às 7h:30 m ouvimos a voz da avó Maria: -Toca a levantar meninos, está na hora! Maria do Mar, Oceano, Vânia e Rui, levantam-se com um brilho nos olhos: – Qual será a surpresa?! A avó Maria e o avô Artur, já estavam prontos com a cesta da merenda. -É essa a surpresa? – Perguntaram eles. Os avós sorriram e não responderam. – Vamos rápido para não perdermos o autocarro, disse o avô. Maria do Mar e Oceano iam admirados com a bela paisagem do Douro. – Chegámos! – Disse o avô. Estamos na Régua. – E a surpresa avô? O avô sorrindo encaminhou-os para o cais… EB1 Galvã Quando o senhor Armando chegou viu que a torneira tinha que ser mudada. Neste momento, entra uma senhora idosa e de aspecto muito pobre carregando um cesto cheio de lenha. -O que fazem na minha humilde e pequena casa? – Perguntou a senhora. -Desculpe, pensámos que a casa estava abandonada! – Respondeu a Maria do Mar muito admirada. A velha senhora explicou que ocupou aquela casa pois não tinha onde morar e andava de terra em terra. O avô Artur contou porque motivo estavam todos lá em casa. – A nossa professora ensina-nos a poupar água. Ela diz que qualquer dia o nosso planeta pode ficar sem água potável e então será impossível haver vida na Terra. – Disse Oceano. Como a senhora não tinha dinheiro para pagar ao canalizador, o avô Artur ofereceu a torneira nova para se poder poupar a água que era tão protegida pelos seus netos. A pobre velhota agradeceu-lhes muito e ofereceu-lhes algumas das poucas castanhas que tinha. No dia seguinte, mais uma aventura na vida destes dois irmãos. Os avós levaram-nos a Cepões. Lá, alguns amigos deles iam fazer um magusto e o avô queria aproveitar para mostrar aos netos aquela bonita aldeia. Maria do Mar e Oceano divertiam-se muito com os avós e nem sabiam da surpresa que estes estavam a preparar-lhes…
EB1 de Cepões Os dois irmãos entraram, viram uma torneira a verter água e tentaram fechá-la . O esforço foi em vão (a torneira estava velha) e ainda começou a verter mais água. Os meninos aflitos, correram até casa a contar o sucedido. Logo, o avô Artur foi ver o que se passava. Ficou muito aflito por não conseguir fechar a torneira e, esta, verter cada vez mais. Eram tempos de seca e a água era “preciosa”- não se podia desperdiçar! Por este motivo, a avó Maria, ajudada pelos netos, colocou um grande balde debaixo da torneira, aproveitando a água que dela caía. Entretanto, o avô Artur foi até Britiande chamar um canalizador – o senhor Armando. Quando o senhor Armando chegou …
EB1 de Britiande Era Outono. O sol brilhava radiosamente e aquecia, como é próprio do Verão de S. Martinho. Maria do Mar, uma menina de 9 anos, e o seu irmão Oceano, de 8, viviam no Porto e vieram passar férias a casa dos avós maternos, em Várzea de Abrunhais. Eles adoravam fazer aventuras nos campos e nas matas cheias de folhas secas e coloridas. Gostavam de as apanhar e secá-las para fazerem um herbário. Um dia, os dois irmãos foram passear ao pinhal, apanhar caruma para a fogueira do magusto e, de repente, viram uma casa que parecia abandonada. De dentro saía um ruído estranho! Talvez o barulho de água a cair de uma torneira…
EB1 de Várzea de Abrunhais Este projecto de “Escrita Criativa” tem como objectivo unir os alunos do 3.º e 4.º anos de todas as escolas do 1.º ciclo do Agrupamento Vertical de Escolas da Sé, na elaboração de uma composição colectiva sobre um tema pertinente – ÁGUA -, tentando sensibilizá-los quanto à sua importância. O título é muito sugestivo e muito prometedor: Água, ouro do século XXI. |
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